De volta!

Olá, pessoas do Fronteiras no Tempo! Depois de muitos meses afastado, mudando de vida, agora estou de volta, pronto para fazer novas contribuições para este espaço criado pelo meu amigo César. Não sei bem ainda o que poderei postar de interessante, mas acho que posso pensar em algo no tempo (quase) livre da minha vida de professor de história. Tenho vivido dias reveladores (no mínimo) e pensado muito nas dificuldades de sair de uma vida acadêmica e dar de cara com a dura realidade do mundo liberal-burguês, mas vou deixar esse papo para outras oportunidades. Agora, quero começar com algo mais ligth.

Agora com a internet bem estabelecida aqui no meu novo lar em São Paulo - graças ao "maravilhoso" netcombo! - posso voltar às minhas atividades de devorador de séries americanas. Tenho visto muita coisa e gostado!

Vou começar falando de uma série que vi nestas férias: True Blood, da HBO. Comecei a vê-la em julho, no começo achei interessante, principalmente devido às referências ao universo de vampiros com o qual estou semi-familiarizado, devido aos anos como RPGista jogador de Vampiro: A Máscara.

A série trata de um mundo em que os vampiros se revelaram e passaram a tentar fazer parte da sociedade humana, buscando aceitação graças ao fato de que agora poderiam beber sangue sintético - sim, eu sei que isso é meio bobo, mas o resultado ficou legal. A história central é sobre um casal formado por um vampiro e uma garçonete que consegue ler mentes. Eles passam por alguns problemas para ajustarem esse relacionamento, vivendo dificuldades como o preconceito e a intolerância das pessoas do lugar em que vivem, uma pequena cidade no sul dos EUA.

Eu gostei da ambientação e das histórias, mas algumas coisas me incomodaram, principalmente a semelhança com Crepúsculo. Após assitir os dois (infelizmente fui semi-obrigado a ver o lixo do Crepúsculo), vi que não são parecidos na essência, mas seinti que essa modinha de vampiros estava meio que atrapalhando minha relação com a série.

Enfim... assisti á primeira temporada e foi bem bacana. Girava em torno da aceitação dos vampiros, o uso de seu sangue como drogas pelos humanos e um misterioso assassino que matava todas as pessoas que se relacionavam com os sanguessugas. Foram doze episódios bastante interessantes, com uma ambientação bacana, muito sangue e putaria entre vampiros e humanos (aliás, série da HBO tem que ter bastante putaria, vide Roma e outras mais, rs).

Durante as férias comecei a ver a segunda temporada, que acabou a pouco tempo. Até metade da temporada não achei legal, a história era sobre um vampiro poderosão que havia sumido no Texas e acreditava-se que havia sido capturado por uma seita religiosa que combatia vampiros. No fim... bem, sem spoilers, rs... mas no fim a resolução dessa história foi meio sem sal. O segundo arco dramático da série - infelizmente menos explorado - foi a chegada de um ser sobrenatural na cidade em que se passam as histórias. Esse ser tinha o objetivo de reviver seu Deus da putaria (ela fala muito em Dionísio) e contamina a cidade toda com o espírito do "putaria way of life", rs... ficou bem legal e teve um final até certo ponto bem satisfatório.

No geral é isso, fica aí minha dica para que vocês vejam esta série. Há muitos outros detalhes que gostaria de comentar, mas acho que já está bom por enquanto. Saudações!