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18 de março de 2009

POST “REMAKE” 3 – COM UPGRADE (REPOSTAGEM)

Para continuar no clima musical que tomou conta do blog essa semana trago hoje mais um da série de posts com links que expiraram e foram recuperados.

Originalmente publicado em 18 de abril de 2007


Publiquei em dezembro de 2005, no Fronteiras no Tempo do Windows Live Space, um post sobre o Álbum Ney Matogrosso Interpreta Cartola e decidi republicá-lo, agora com uma diferença, existe uma opção de Download das músicas em Formato mp3. Os arquivos servem apenas para divulgação. Os arquivos não devem ser vendidos ou utilizados em qualquer outra atividade que gere lucro.

Espero que aproveitem o texto e o som.

FICO POR AQUI - o remake do remake o que seria?



AINDA É CEDO AMOR...
Encontro de grandes

A Universal Music está relançando o álbum Ney Matogrosso interpreta Cartola (2002). Ele está sendo vendido nas Lojas Americanas a R$ 9,90. É uma ótima oportunidade para obter este álbum tão bem feito, em todos os sentidos (letras, música, voz, arranjos, etc.), além disso, ele reúne dois grandes: um compositor e um interprete.


No último post do meu 1° Blog (http://fronteirasnotempo.blig.ig.com.br/) escrevi sobre a coletânea da millenium do Ney Matogrosso. De lá para cá minha admiração pela qualidade de sua interpretação só aumentou, o penúltimo álbum Vagabundo (2004), feito em parceria com Pedro Luis e a Parede, é muito bom e tem como ponto forte o sucesso de mesclar as inovações trazidas por Pedro Luis, demonstradas no primeiro álbum do grupo (Pedro Luis e a Parede), com a voz precisa de Ney Matogrosso, que tem uma carreira de mais de trinta anos com expressiva qualidade. O último álbum é Canto em qualquer canto (2005), que ouvi no rádio terra e posteriormente falarei sobre ele. [nota - o último album de Ney Matogrosso é Inclassificáveis de 2008]


Voltando ao álbum em questão, os sambas “macios” compostos por Cartola são de uma beleza quase indescritíveis. Músicas como “As rosas não falam” ao terem seus primeiros acordes tocadas e seus primeiros versos entoados soam em nossa memória, mesmo que nunca tenhamos escutado uma música do Cartola inteira.

Cartola contribuiu na formação de um imaginário amoroso do brasileiro no século XX de maneira ímpar. Cantadas por Ney Matogrosso essas músicas ganham uma nova roupagem, vale a pena adquirir o álbum, mesmo que o cd não estivesse sendo vendido com preço tão acessível.

Ney Matogrosso é um outro inventor, em um período tão conturbado ele surge com o grupo Secos & Molhados (1973) com um visual completamente andrógeno tal como o inglês Ziggy Stardust (personagem inicial da carreira de David Bowie).

Em um programa sobre sua carreira realizada pelo canal Multishow Matogrosso disse que em um determinado momento de sua trajetória ele se viu preso em sua criação, em sua personagem, e decidiu radicalizar e se reinventar no placo. Colocou um terno e foi cantar músicas diferentes das que cantava no seu antigo grupo e em sua carreira solo, iniciada em 1975, com o albúm Água de Céu-Pássaro – consolidava-se neste processo de transformação um dos maiores interpretes da música nacional.

Para conhecer a discografia de Ney Matogrosso clique aqui




A música de abertura do álbum é “O Sol Nascerá”, que conta no total com 12 faixas que podem ser ouvidas em 41 minutos.

A canção que mais gosto é “O mundo é um moinho” – faixa 8 –, contudo, destaco também a música de abertura, “Cordas de aço”, “As rosas não falam”, “Sim” e “Desfigurado” (faixa mais agitada do cd).

Para quem quiser fazer o download do álbum Ney Matogrosso interpreta Cartola clique no link abaixo:

Atenção!!!! As músicas estão disponíveis apenas para divulgação do álbum, após puxá-las e ouvi-las apague-as do disco rígido em 24 horas.

Segue a letra da minha canção favorita

O Mundo é Um Moinho
Composição: Cartola

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que iras tomar
Preste atenção querida
Embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó
Preste atenção querida
Em cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés

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