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5 de junho de 2008

AS NUVENS DE VÊNUS

Mais uma etapa da missão da sonda Vênus Express, da Agência Espacial Européia (ESA), foi divulgada. Como na etapa anterior reproduzo um artigo sobre o tema.

Confira o post anterior sobre a missão:
Vênus despida




Nuvens de Vênus têm detalhes revelados



Sonda Venus Express envia imagens que destacam a variação da camada de nuvens de acordo com as latitudes do planeta, que se mostram mais fragmentadas próximo ao equador (ESA)


03/06/2008




Agência FAPESP – Imagens da estrutura das nuvens de uma das atmosferas mais enigmáticas do Sistema Solar, enviadas pela sonda Venus Express, da Agência Espacial Européia (ESA), revelam detalhes até então desconhecidos do vizinho terrestre.



Vênus é coberta por uma densa camada de nuvens que se estende de 45 a 70 quilômetros da superfície. São nuvens que se movem rapidamente, compostas de gotas microscópicas de ácido sulfúrico e de outros aerossóis (partículas suspensas em gás).


Missões anteriores haviam mostrado que as nuvens se assemelhavam à neblina comumente encontrada na Terra, mas sua espessura impediu análises mais detalhadas. Com os instrumentos a bordo da Venus Express, que está em órbita do planeta, os astrônomos europeus conseguiram observar a estrutura das nuvens em diferentes comprimentos de onda: luz visível, ultravioleta e próximo ao infravermelho.


As imagens resultantes mostram diversas marcas criadas pelas concentrações variáveis de diferentes aerossóis no topo da camada de nuvens. Uma das imagens, que exibe uma visão geral do hemisfério sul do planeta e foi obtida a 30 mil quilômetros de distância, destaca que a aparência da camada de nuvens muda radicalmente do equador para o pólo (no caso, o pólo sul).


Em baixas latitudes, as nuvens aparecem mais fragmentadas. De acordo com os responsáveis pela missão, isso indica movimentos vigorosos e convectivos – como os de água fervendo em uma panela –, alimentados pela radiação solar que esquenta as nuvens e a própria atmosfera.


Em latitudes médias, o cenário é outro: padrões convectivos dão lugar a nuvens mais carregadas, indicando que a convecção é menor à medida que cai a quantidade de radiação solar absorvida pela atmosfera.


Nova mudança em altas latitudes, onde as nuvens surgem na forma de uma névoa densa e escura, quase sem forma, como se fosse uma espécie de capuz que cobre os pólos do planeta.


Outras imagens feitas pela Venus Express, da região equatorial, mostram detalhes do topo das nuvens e do laço brilhante de ácido sulfúrico.


Mais informações: www.esa.int


Vi essa notícia aqui




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