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26 de setembro de 2010

BARRABÁS, TORERO, HISTÓRIA E HUMOR


Sexta-passada (24/10) tive a oportunidade de ouvir pessoalmente as divagações sobre história, literatura e cinema do escritor e cronista esportivo José Roberto Torero (Blog do Torero).

Além dos romances históricos e da paixão pelo futebol o literato é roteirista e diretor, especialmente de curtas-metragem. Você pode conferir parte da produção dele clicando aqui.

Um boa praça esse Torero. Bom de papo. A palestra se centrou na interação. A platéia composta por jovens universitários o bombardeou com uma série de perguntas sobre diversos temas, indo do processo criativo passando por Machado de Assis e chegando as suas concepções de literatura e história.

Curioso como sou, visitei seu blog e encontrei um link para um vídeo promocional de seu novo livro O Evangelho de Barrabás (objetiva, 2010, 520p), escrito em parceria com Marcus Aurelius Pimenta.

Torero leu os 3 primeiros capítulos para a platéia e conseguiu arrancar uma porção de risos. O vídeo promocional é uma peça que vale a pena ser assistida, pois nada mais nada menos do que a primeira meretriz e o filho do altíssimo deixaram suas impressões sobre o texto. O riso é garantido.

Logo a seguir vocês podem conferir o vídeo e uma sinopse do Evangelho de Barrabás.



Sinopse do livro retirada do site da livraria da Travessa

“Primeiro romance adulto de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta em dez anos, esse livro traz um texto ágil e uma trama marcada por reviravoltas que nos prendem rapidamente. Por trás das aventuras do protagonista, porém, há uma pesquisa extensa sobre o Antigo e o Novo Testamento.

Os autores mergulharam no universo bíblico para imaginar como teria sido a vida de Barrabás. Como conseqüência, O Evangelho de Barrabás traz inúmeras citações relacionadas aos textos sagrados. A declaração de amor que ele faz para Maria MagdaLena, por exemplo, foi retirada quase que inteiramente do Cântico dos Cânticos, capítulo de teor erótico do Antigo Testamento que teria sido escrito por Salomão.


As maldições enumeradas no embate entre Barrabás e Caifás no Templo foram extraídas do Deuteronômio, do mesmo livro. Já o Novo Testamento aparece nas citações às parábolas do grão de mostarda (que ocorre quando os discípulos vão se despedir de Barrabás após o milagre das águas) e do filho pródigo, que ganhou um final diferente.


Não é preciso conhecer a Bíblia, no entanto, para se divertir. Basta gostar da combinação de inteligência ferina com humor e história, marca registrada da dupla Torero-Pimenta.”


FICO POR AQUI – AS MULHERES TOCAVAM PANDEIRO E OS HOMENS FLAUTA

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